No Corinthians, no plano político, o que acontece não é reflexo, da imensidão do Clube.
Não alongando, primeiro a atual gestão, em um dos seus primeiros atos, “inventa um comissionado”, em um dos seus primeiros atos. Um cartão de visita nada abonador.
Aí, as conjecturas políticas entram em ação. O atual presidente do Conselho, a princípio se posicionou contra o processo de impeachment, quando recebeu a solicitação assinada por dezenas de conselheiros.
Nesta solicitação, deveria ter tido o cuidado, pelo menos em termos de demonstrações de liderança, para não haver a hipótese de ser uma reação do Grupo perdedor das Eleições, Renovação e Transparência. Até porque, muitos conselheiros que apoiaram Augusto Melo, assinaram a petição.
Com o passar do tempo, Romeu Tuma assumiu a posição de levar a plenário o pedido de Impeachment.
Lá atrás, o ex presidente Mario Gobbi, assumiu protagonismo sobre a possibilidade de impedimento do atual presidente. Isto já estava dando possibilidades, para o discurso de Augusto Melo, explorasse a tese de Golpe.
Agora, em um pronunciamento absolutamente infeliz, Mario Gobbi está dando mais substância para a campanha, bem orquestrada nas mídias sociais, de que o atual presidente se posicione como vítima.
E o Corinthians, que até está fazendo uma boa campanha no Campeonato Paulista (o que não deveria surpreender ninguém, pelo tamanho do Clube), mas que, paralelamente, está sendo conduzido a uma situação financeira, cada vez mais complicada, é o maior prejudicado.
Mas, infelizmente, se o Corinthians fosse mais respeitado, as declarações do ex presidente Mario Gobbi, nunca deveriam ter sido pronunciadas. Da mesma forma, o atual presidente, Augusto Melo, poderia definitivamente elucidar o que ocorreu, no contrato maléfico com a Vaidebet.
Cláudio Faria Romero Vila Maria
Corinthians Supremo