Vou bater todos os dias, na mesma tecla: O Corinthians tem que ter uma divisão administrativa, autônoma, entre Futebol e Clube. E não pode mais ser adiada a criação da categoria SÓCIO TORCEDOR.
O Parque São Jorge e quem frequenta o Clube, decidem tudo. E já está demonstrado, que está esgotado este modelo. Não vou entrar no mérito das indicações do presidente Osmar Stabile para sua Diretoria. Mas está claro, que faltam opções, entre os associados e conselheiros.
Até a década de 60 e início da década de 70, era até compreensível, este modelo que vigora até os dias atuais. O Clube, com gigante arrecadação Social, bancava os déficits do Futebol, que vivia exclusivamente da renda das bilheterias.
A realidade de hoje, é completamente diferente. Além de um colégio eleitoral viciado e, inclusive, manipulado, com o pagamento de atrasados de associados, pelos candidatos, para terem direito ao voto. E, depois das eleições, o Clube é utilizado como “cabide de empregos”, para agraciar os apoiadores, com polpudos salários.
Desta maneira, o Parque São Jorge, mal administrado, tem um déficit operacional enorme, influindo na construção do pornográfico endividamento corinthiano.
E ficar adiando a efetiva participação corinthiana, é deixar de lado o maior motivo da grandeza do Corinthians. Depois das más administrações recentes, e da nefasta passagem de Augusto Melo no comando do Clube, a solução problemas, inclusive o financeiro, passa necessariamente pela força da Torcida Corinthiana.
Sócio Torcedor, com direito a votar e ser votado, tem que estar na Reforma Estatutária, em curso no Corinthians. O potencial da Torcida Corinthiana, bem conduzido, é a saída mais lógica para verdadeiras soluções, nesta pior crise da História Corinthiana.
Cláudio Faria Romero Vila Maria
“O Corinthians precisa do Amor de todos os Corinthianos”
