Corinthians: Mudanças estruturais – Parte 21

Corinthians: Mudanças estruturais – Parte 21

Um dos problemas que o Corinthians enfrenta, é a grande dívida, perto de R$ 1,7 Bilhão juntando Clube e Arena. Muito se falou, antes das eleições, em equacionamento da dívida da Arena. Deixaram de expor, com clareza, que não haveria mágica, e sim a divisão de cotas para milhões de corinthianos, em espécie de repasse, dando “alguma coisa” para os colaboradores.

O Corinthians não pode ficar jogando, para a frente, o não aproveitamento do potencial que representa a Fiel Torcida. As últimas eleições tivemos 4.184 votantes para presidente, mais da metade estimulados a comparecer, o que não representa nada em relação aos cerca de 35 milhões de torcedores corinthianos.

Esta história de pegar a contribuição de Milhões de Corinthianos, para pagar a Arena, é muito bacana na teoria. Mas, na prática, seria praticamente impossível de acontecer. Números jogados ao sabor de quem os pronuncia.

Na realidade, tivemos uma grande oportunidade de quitar grande parte das dívidas de construção, na ocasião da inauguração da Arena, em 2014. Na época, a incompetência, juntado a outros quesitos, impediu a venda de namings rights por R$ 400 milhões, que juntando aos Cids, cedidos pela Prefeitura Paulista, mais 400 milhões, poderia arcar com grande parte do custo, na época R$ 820 milhões.

Hoje, a realidade é dura e precisa ser enfrentada, não só “tirando” dinheiro dos corinthianos, mas oferecendo algo estrutural em troca.

No Clube, para aqueles que se acostumaram ao atual status quo, precisa, além de um trabalho de conscientização, dar uma garantia que o Parque São Jorge não seria deixado de lado. Existe uma grande necessidade de separar as administrações do Futebol (incluindo Arena, CTs profissional/base, além de outros departamentos como CIFAC, Futebol de Salão e Chute Inicial por exemplo), do Parque São Jorge.

Como contra partida, seria garantido ao Clube, % sobre os rendimentos de Marketing e tudo o que for relacionado a este setor no futebol e na Arena. Daria uma independência, que hoje o Clube não possui, para necessários investimentos no Parque São Jorge e seu gestor, aí precisaria de um estudo, seria eleito diretamente pelos associados patrimoniais e remidos. E teria total autonomia.
Abriria, desta forma, a oportunidade para a instalação do Sócio Torcedor. O atual Fiel Torcedor, foi criado para a compra de ingressos. O Sócio Torcedor, que gradativamente teria direito a voto para Presidente, seria um avanço, democrático e também financeiro. Poderia ensejar a entrada de, digamos, 500.000 corinthianos, que se comprometeriam com uma pequena manutenção mensal.

O atual Fiel Torcedor teria sua entrada facilitada para o Sócio Torcedor.

Com um Marketing, avançado, com objetivos claros, que passa pela solução do atual passivo corinthiano, pelo aumento de mais de 20.000 lugares na Arena, além de um planejamento sólido para a Base (garantia de uma base corinthiana, onde os empresários, atualmente, deitam e rolam e utilizam o Corinthians como vitrine).

Em troca, para o Sócio Torcedor, além do principal, que é o direito a votar para presidente, uma série de incentivos, como sorteios de ingressos, prêmios, viagens para assistir aos jogos do Corinthians, etc. etc.

Esta seria, na minha opinião, um caminho para ser bem estudado (com urgência) e trazer a Fiel Torcida, para jogar junto. Encaminharia uma alternativa de entrada de recursos, que tanto o Corinthians necessita, e promoveria uma grande transformação democrática, com o Presidente do Corinthians sendo eleito por centenas de milhares de corinthianos. E, paralelamente, aumentando enormemente as condições dos associados corinthianos, atrelados ao Parque São Jorge, terem suas legítimas reivindicações atendidas com mais brevidade.

Saudações Corinthianas

Cláudio Faria Romero Vila Maria

“O Corinthians precisa do Amor de todos os Corinthianos”

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