O Sport Club Corinthians Paulista é um time forjado na luta do povo, na resistência operária e na inclusão. Por isso, repudiamos veementemente as declarações do Diretor Cultural do clube, que, em participação no podcast Alambrado Alvinegro no dia 11/03 proferiu falas ofensivas e discriminatórias ao dizer que “na maternidade se nasce menino é ladrão, e se nasce menina é vadia, isso é Corinthians.”
Essa fala não apenas reproduz estereótipos preconceituosos e misóginos, mas também desrespeita milhões de torcedores e torcedoras que, desde a infância, carregam o Corinthians no peito com orgulho, paixão e dignidade. Associar nossa identidade a criminalidade e esvaziar o valor das mulheres dentro do universo corinthiano é inaceitável e contrário à história e aos valores do clube.
O Corinthians sempre foi um símbolo de luta popular, de resistência e de inclusão. Foi o primeiro clube a se posicionar contra a ditadura, um dos pioneiros na democracia no futebol e tem uma torcida marcada pela diversidade e força de sua Fiel. As mulheres corinthianas, em especial, sempre estiveram na linha de frente do apoio ao time e na defesa de uma arquibancada mais justa e inclusiva.
Exigimos uma retratação imediata e que o clube adote medidas concretas para reforçar seu compromisso com o respeito e a valorização de todos os seus torcedores, independentemente de gênero. A cultura do Corinthians deve ser uma cultura de inclusão, de respeito e de luta contra qualquer forma de preconceito.
O Corinthians é do povo. E no povo não cabe discriminação.
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